Anda Kianda soltar o mar
nas tranças de minha casa
onde a água barulha cantigas
de xaxualhar marés, ondas e maresias.
Anda Kianda soletrar águas no limiar
átrio da casa do meu pátio:
dongo de quilha plana
mordendo os afagos do mar.
Dongo que já foi árvore
a xaxualhar o vento, a alma do sol
e o umbigo, espiral do tempo.
Namibiano Ferreira
2 comentários:
Bela poesia.
Bom início de fim de semana.
Abraço.
Até se sente o aroma de África...
Beijo.
Enviar um comentário