Foto: Jorge Coelho Ferreira

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POEMAS DE NAMIBIANO FERREIRA

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26 de novembro de 2014

O BARQUEIRO E A KIANDA - CONTO DE NAMIBIANO FERREIRA NO CULTURA



O barqueiro e a Kianda: Conto de Namibiano Ferreira
Foto: Cultura - Jornal Angolano de Artes e Letras (24/11/2014)



Saiu a público, pela primeira vez, um conto de minha autoria, "O Barqueiro e a Kianda" e foi na última edição de CULTURA – Jornal Angolano de Artes e Letras, 24/11/2014. Pode ler o conto seguindo o link:

OS PORTOES DO SILENCIO


Décio Bettencourt Mateus (DBM) publicou mais um livro de poesia: “Os Portões do Silêncio”, eis uma breve e pessoal apreciação do mesmo:

1 – Nesta obre sente-se a habitual e tradicional temática social que Décio já nos habituou, dando voz aos deserdados da fortuna  ou às vítimas da inexistência de políticas sociais de apoio aos mais desfavorecidos da sociedade angolana.
A pesada herança colonial e quase 30 anos de guerra civil são estigmas a considerar. No entanto, uma década de paz não se tem traduzido numa melhoria substancial das condições de vida das populações mais carenciadas, esse povo de musseques que, ainda espera a justiça social, etc, etc...

2 – Em termos de estilo e estética “Os Portões do Silêncio” seguem também os traços marcados pelo autor desde a publicação, em 2003, do seu primeiro livro de poemas: “ A Fúria do Mar”. No entanto, se estilo e estética são, nesta presente obra, o que o autor vem defendendo ao longo da sua produção poética, o mesmo já não se pode dizer da qualidade que manifestamente progrediu. “Os Poertões do Silêncio” estão revestidos de uma nova e subtil película poética que nos remete para o amadurecimento estético do autor.

3 – Neste seu último livro DBM volta, como é seu apanágio, a dar voz ás gentes sofridas, ao povo que labuta arduamente, a zungueira, o pastor, o mendigo, o combatente amputado e, a contrapor a estas vozes caladas e sofridas, as vozes  gabarolas da arrogância daqueles que não vêem o quanto as coisas andam tortas.
DBM é o poeta angolano  que, a meu ver, melhor tem retratado a zungueira, o poema “Vidas Andanças & Zunga” é, nesse mesmo sentido, uma excelente obra de poesia (Pág. 32/33).
Apesar da voz que o poeta dá aos que não a têm, há também o espaço para o amor, esse sentimento sublime e humano, contudo “Os Portões do Silêncio” tem ainda de ser analizado em relação ao poema que dá nome à obra (pág. 46/47). Os portões são, obviamente, os portões dos palácios do poder. Portas adentro e ressoa o silêncio, a indiferença. O silêncio de quem não quer ouvir, nem quer agir e esquece, por exemplo, o que disse o mais-velho, um pouco antes de morrer: “o que é preciso é resolver os problemas do povo”. “Os portões do palácio/emudeceram silêncios dolentes”  mas o que salva são, por agora, os protestos “em vozes roucas de silêncios.”
Pois nestes portões ressoam dois silêncios:
 I – o silêncio sofrido de vozes roucas, tolhidas pelo medo e
 II – o silêncio corrupto do poder, um silêncio criminoso e desenvergonhado que o poeta traduz tão bem nos versos: “no silêncio dos portões de frio/das grades emudecidas das paredes do silêncio!”

Namibiano Ferreira


Nota Final: que o poder venha viver nos musseques, talvez assim resolva ou saiba resolver os problemas do povo.

LUUANDA 1964 - 2014

"Vovó Xíxi e seu neto Zeca Santos", "A estória do ladrão e do papagaio" e "A estória da galinha e do ovo" são os títulos dos três contos que integram a antologia LUUANDA. Publicada em Luanda em 1963 e depois em Portugal em 1964, este livro revolucionou a trajectória da literatura angolana e foi, na verdadeira acepção da palavra, um daqueles fenómenos em que a palavra exerceu a função de lâmina, capaz de ferir como uma catana o sistema colonial português, naquilo que este tinha de mais representativo: o sentimento eurocêntrico da portugalidade e a pilhagem dos recursos dos povos do Ultramar.

Trecho retirado de Cultura, da autoria de José Luís Mendonça




Luuanda, a obra de Luandino Vieira foi publicado há 50 anos, como diz no Cultura, José Luís Mendonça: foi uma catana literária contra o colonialismo.

Leia, aqui:


Catana literária contra o colonialismo



11 de novembro de 2014

DIPANDA - 11/11/2014



No Dia da Independencia, uma frase para reflexao:


O mais importante é resolver os problemas do povo.

Dr. Agostinho Neto - Primeiro Presidente de Angola

10 de novembro de 2014

POESIA DE NAMIBIANO FERREIRA NA R.D.P. INTERNACIONAL


Dizer Poesia

De Namibiano Ferreira - Poema: Bebokissângua..., Nascer em Namibe em Tombua Mirabilis, Hospitalidade e Para nunca mais a guerra!






 Bebo kissângua...

e cheira-me a frutas maduras:

mangas goiabas

abacaxis pitangas

perfumes escondidos

enchendo quindas de quitandeiras

apregoando.



Bebo kissângua...

............................ e cheira-me a Luanda!


Namibiano Ferreira