POETA NATURAL DE TOMBUA, PROVÍNCIA DO NAMIBE, SUDOESTE DE ANGOLA.
Foto: Jorge Coelho Ferreira
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POEMAS DE NAMIBIANO FERREIRA
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22 de setembro de 2009
AMARESIA
Para Dinah, Amor, maré, maresia...
Magias e morfemas beijam madrepérolas no marulhar da nudez dos teus passos nacarados – búzio a cantar o mar – vestindo rendas chuvas organzas espumas e calemas... a cantarolar.
no blogue do Poema/Processo fiz uma homenagem gráfica à Angola, acrescentando uma terceira cor às cores tradicionais do seu país para que se obtenha um melhor efeito visual.
Imagino cada gotícula de água cobrindo um corpo. Mas não são umas gotas quaisquer, elas são de organza e de suave espuma. Que bailado maravilhoso, meu amigo. Adorei Kandandu
Carmo, obrigado pelas visitas e seus comentários sempre tao simpáticos. "Que bailado maravilhoso, meu amigo. Adorei" De facto é um bailado que sempre acaba por saiir quando junto o mar e a mulher amada. Ambos temos um especial afect pelo mar... Kandandu
Rosa, muitas novidades, é verdade. Setembro foi um mes muito activo por aqui... ainda bem que os leitores gostaram das mudancas. A foto é realmente uma beleza do Namibe. kandandu
Dinah, amor e poetisa, que agradável surpresa... lindo o presente que deixaste, complemento á minha postagem. Tu e o mar sempre combinaram muito bem na minha inspiracao... e nós sabemos como adoramos o MAR... homenagem sempre merecida. Kandandu com beijo especial. Ngizola!
Namibiano, achei lindíssimo este seu poema. Peço-lhe permissão para publicá-lo futuramente em meu blog enredosetramas. Texto e autor integralmente mantidos, imagem de minha escolha. Parabéns, poeta. Teus mares me lembram meus mares.
Quando o romanesco perdura a vida tem outra luminosidade. (digo romanesco par separar a carga que "romantismo" possui, ou pode infundir).
Quando estive em Angola, nas praias, depois de chegarem do mar os barcos de pesca, disputava com estes "passarões", aqueles peixes e mariscos miúdos, que não eram comerciáveis- polvos, lulas, pequenos camarões e peixes pequenos que desconheço o nome) Era uma luta, mas normalmente vencia e carregava uma enormidade de pequenos seres para petiscar).
Também eram morfemas o que eu procurava. Um poema mais intimista e com dedicatória.
Ai-u-é... Que sôdade... Eu tenho de ti!... ...................... Ai-ú-é... Que sôdade... Eu sinto do "antigamente"... .................... Ai-u-é... Que sôdade... Do funge e do pirão... ................... Ai-u-é... Que sôdade ... Eu tenho de ti... Terra do lado de lá... ................... Ai-u-é... Que sôdade... Da vida livre... .............. Ai-u-é... Que sôdade... Dormir com a porta aberta... E saber que o dia seguinte... Vinha tranquilo... .................. Ai-u-é... O "antigamente"... Era mesmo o "paraíso"... .................... Ai-u-é... E era também... Vida livre.
Nasci em Angola, Maio de 1960, no Deserto do Namibe. A cidade de Tombua (Porto Alexandre) foi meu berço dunar e desde logo se estabeleceu um pacto mágico e anímico entre mim, o Povo e o Namibe.
Anos volvidos foi no nome da terra que encontrei o meu nome de poeta: Namibiano, pseudónimo de João José Ferreira. Eu sou alguém que tem pudor que lhe chamem poeta, porque dias há que me sinto aquém dos limbos oníricos da poesia. E serei verdadeiramente um Poeta? Desde que me lembro sempre senti a leveza da poesia a latejar dentro de mim, por volta dos 17 anos comecei a escreve-la. Nao faço nem forço, creio que a poesia me acontece, eu fico só esperando... e a cada dia de Sol que dorme e acorda fico esperando aquele poema cativo algures num pedaço rendado sem tempo... a Poesia não se faz: ACONTECE.
Não tenho obra publicada, participei em 7 colectaneas de poesia: "Exposição do Movimento" dos participantes na Eispoesia99, Vila do Conde, publicado pela A Mar Arte de Coimbra a outra, "Resist(ir) Assim", foi publicada em 2000 pela Editorial Minerva de Lisboa. Em Abril 2009 participei na "II Antologia de Poetas Lusófonos", Folheto Edições de Leiria e "A Traição de Psique", Lugar da Palavra, Gondomar. No Brasil, em 2009, com chancela da Editora Abrali de Curitiba: "Poemas Versos Crônicas", "Pangeia" e "Dois Mil Esperança".
Participei também, 2016, na antologia de contos angolanos: "Pássaros de Asas Abertas".
Publiquei o meu primeiro livro em Agosto de 2021 com chancela da Chiado Books, "Ondjira - A Rota do Sul".
Caros visitantes, amigos, leitores e blogueiros em geral.
Tenho encontrado na net alguns dos meus poemas associados a blogues que de poético e literário nao tem nada, mesmo nada. Fico muito contente que quem me visite goste do que escrevo e queira levar um ou outro poema para os seus blogues e desde já agradeco todos os créditos aos meus textos á minha pessoa mas por favor nao gosto mesmo nada de ver o meu nome (Namibiano Ferreira) e a minha criacao poética ligados a sites e a temas que deixam muito a desejar e nada tem a ver com a minha mensagem. Nao é forcoso que seja um blogue literário ou sobre poesia mas que seja um blogue de bom senso e bom gosto. Penso que isto explica tudo!! Por isso solicitava a TODOS que queiram retirar poemas meus deste blog que me deixem um comentário pedindo autorizacao para os publicar. Pela vossa atencao e pela vossas visitas muito obrigado!
Namibiano Ferreira
PALANQUINHA - CAN 2010
De 10 a 31 de Janeiro (Site oficial click na imagem)
16 comentários:
Um ótimo poema,
meu caro,
com modelar
simplicidade textual.
Kandandu.
Caro Namibiano:
Há uma dupla surpresa para você no Balaio de hoje.
Kandandu/abraço.
Oi,
no blogue do Poema/Processo
fiz uma homenagem gráfica
à Angola,
acrescentando uma terceira cor
às cores tradicionais do seu país
para que se obtenha um melhor
efeito visual.
Kandandu.
Em tempo:
a terceira cor (o amarelo) por mim usada no grafismo em homenagem à Angola de qualquer modo faz parte do simbolismo "cromático" do país, não?
Outro abraço.
"vestindo rendas de chuva..."
Imagino cada gotícula de água cobrindo um corpo. Mas não são umas gotas quaisquer, elas são de organza e de suave espuma.
Que bailado maravilhoso, meu amigo. Adorei
Kandandu
Boa tarde Namibiano,
Novas cores, novo visual, e muito assunto. A foto no topo do blog é tão linda, que até parace uma miragem:o).
Kandandu!
Agradecida pela enternecedora homenagem ( mais k merecida, lol)
Love u, my favorit poet!!!
No sol efémero da lua,
Caem estrofes de poemas,
Versos de chuva organza apenas
Reflexos de risos,
Arco-íris bonança da minha alma.
Dinah Raphaellus
Moacy, obrigado pelas homenagens. As cores nacionais de Angola sao, de facto, as que utilizou.
Kandandu
Carmo, obrigado pelas visitas e seus comentários sempre tao simpáticos.
"Que bailado maravilhoso, meu amigo. Adorei" De facto é um bailado que sempre acaba por saiir quando junto o mar e a mulher amada. Ambos temos um especial afect pelo mar...
Kandandu
Rosa, muitas novidades, é verdade. Setembro foi um mes muito activo por aqui... ainda bem que os leitores gostaram das mudancas. A foto é realmente uma beleza do Namibe.
kandandu
Dinah, amor e poetisa, que agradável surpresa... lindo o presente que deixaste, complemento á minha postagem. Tu e o mar sempre combinaram muito bem na minha inspiracao... e nós sabemos como adoramos o MAR...
homenagem sempre merecida.
Kandandu com beijo especial.
Ngizola!
Namibiano, achei lindíssimo este seu poema. Peço-lhe permissão para publicá-lo futuramente em meu blog enredosetramas. Texto e autor integralmente mantidos, imagem de minha escolha.
Parabéns, poeta. Teus mares me lembram meus mares.
Janaina, permissao dada, obrigado!
Kandandu
Quando o romanesco perdura a vida tem outra luminosidade.
(digo romanesco par separar a carga que "romantismo" possui, ou pode infundir).
Quando estive em Angola, nas praias, depois de chegarem do mar os barcos de pesca, disputava com estes "passarões", aqueles peixes e mariscos miúdos, que não eram comerciáveis- polvos, lulas, pequenos camarões e peixes pequenos que desconheço o nome)
Era uma luta, mas normalmente vencia e carregava uma enormidade de pequenos seres para petiscar).
Também eram morfemas o que eu procurava.
Um poema mais intimista e com dedicatória.
Vou roubá-lo e é já.
Amigo Xistosa, um prazer te-lo por aqui. E como vai essa saude??
Kandandu
PASSEI PARA DEIXAR UM BEIJINHO
Ai-u-é...
Que sôdade...
Eu tenho de ti!...
......................
Ai-ú-é...
Que sôdade...
Eu sinto do "antigamente"...
....................
Ai-u-é...
Que sôdade...
Do funge e do pirão...
...................
Ai-u-é...
Que sôdade ...
Eu tenho de ti...
Terra do lado de lá...
...................
Ai-u-é...
Que sôdade...
Da vida livre...
..............
Ai-u-é...
Que sôdade...
Dormir com a porta aberta...
E saber que o dia seguinte...
Vinha tranquilo...
..................
Ai-u-é...
O "antigamente"...
Era mesmo o "paraíso"...
....................
Ai-u-é...
E era também...
Vida livre.
lili laranjo
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