Goiabas
surgindo como um
rio amarelo
o perfume delas
rico de sínteses
das madrugadas
encerradas
na penugem dos
Katetes.
E o sol também
o sol camarada e
operário
doirando a cabeça
das árvores
quando os montes
além
fecundam as
ventanias
no sangue
maternal das tardes.
Tudo isso é pouco
p'ra caber numa goiaba.
Falta o sonho da
palma
da mão
no começo da seca
estação.
José Luís
Mendonça
in Chuva Novembrina
2 comentários:
Uma bela poesia.
Abraço.
Uma bela fruta, para uma inspiração rara e bela.
Belas goiabas inspiradoras e revolvedora de minha infancia.
Bela partilha.
Abraços
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