Para minha Avó.
Em Tombua, do meu quintal de goiabeiras, minha avó fazia goiabada e eu sonhava goiabada era derramada todas as tardes ao crepúsculo de um sol papaia, pitanga, cajú maduro-madurinho a fimbar por trás de um risco de areia do Namibe, prendendo o mar, líquida goiabada, num suave abraço onde toninhas vinham brincar.
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