Nos versículos claros da manhã
escrevo os versos proféticos
dos braços verdes de Ombera:
massango
mandioca
milho
massambala.
E depois, venho pela tardinha,
com o peito cheio de versos
pendurar múcuas negras de vida
nos braços alucinados dos imbondeiros...
Namibiano Ferreira
1 comentário:
Gostei deste poema. Tão angolano... tão brasileiro. Abraços.
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