Passeio os olhos pela grande planície do sol ao meio dia.
As sombras não existem:
o sol cai a pique, diluindo-se em luz e calor.
São sinais tropicais, tangências equatoriais.
O mercado, imenso cambriquito, dorme no banho lavado de sol,
lençol estendido envolvendo cores, pregões e odores.
Uma quitandeira teima em apregoar milagres,
os milagres para todos os males... esperanças anseios e desejos
mas o seu pregão – prece chorada – não traz na voz
o milagre para grandes males; não tem na voz os milongos da Paz.
Namibiano Ferreira
1 comentário:
Olá Nami
Não sabia da existência do dia da quitandeira, mas esta trouxe-me à memória alguns sons... é lanranjé, laranjé sinhora!!
Saudades...
Um abraço
Laura
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