Suku, meu Deus, também a noite é escura.
Havia o meu quintal
e para lá do velho quintal de brincadeiras
o mundo sem fim...
e a escuridão da Noite do mundo!
Lá fora a vastidão, o medo, a Noite...
E a Noite grudava-se na pele do meu amigo,
entrava no meu quintal despercebida.
Só mais tarde a pressenti
só mais tarde a percebi
e vi a Noite não era a noite da tua pele, amigo,
mas a escuridão da Noite,
a Noite escura do mundo;
a Noite feia dos homens.
Havia o meu quintal...
e para lá do velho quintal de brincadeiras
uma Noite a não querer ter fim
mas... há sempre um fogo brilhando
no alvor de cada madrugada:
e não há escuridão da Noite que não traga
no ventre um dia verde e maduro de Sol.
Namibiano Ferreira
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