No
silêncio-claridade
da manhã das noites
escrevo a luz da
poesia
moldada em versos
vermelhos de
terracota
como se fossem
moringues
de água fresca e
pura
e, no entanto,
sabem
os deuses eu sou um
filho
espúrio da terra
que amo,
negra na raiz
vermelha
do corpo e da alma
sangue molhado a
gritar
na força
kazumbi-kwanza.
Namibiano Ferreira
1 comentário:
Uma poesia que vem da terra e se eleva.
Abraço e bom Domingo.
Enviar um comentário