Kissanje
Os dedos dedilham
harpas ou kissanjes
espírito eterno e palavras.
Eu não sei realmente
quem os comanda
e a poesia navega
por entre velames de mim
e dos muitos barcos
distintos onde aportei
naveguei o mesmo mar
antigo mas de périplos
sempre distintos.
Depois de cada desembarque
escolho um outro barco
para nele voltar a navegar
por entre velames de mim
-dedilhando harpas ou kissanges-
solto dedos eternos e poesia...
Namibiano Ferreira
4 comentários:
Vais navegando, temperando com mãos
de artista e coração de poeta!
Muito bom o teu poema. Que continues navegando pelos mares da
vida, descobrindo novas melodias...
Gostei muito da imagem que usaste para ilustrar o poema.
Kandandu
P.S: não conseguí ler o que está escrito no cabeçalho. Que tal ir lá no "fontes e cores" do lay out?
Cirandeira, obrigado. Mudei a foto do topo e dei conta que ouve alteracoes aqui na Blogger e agora tenho que estudar isto de novo, para além da falta de tempo, há o factor de actualizar-me ás novas mudancas. E para mim leva o seu tempo...
Kandandu
lindo poema sempre com o cheiro da terra hoje ao som do quissange.
Obrigada.
É sempre bom passar por aqui.
Lindo demai, demais, demais...
Grande abraço
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