AVISO: ESTE POEMA É FICÇÃO
Arrastamos a nossa triste humanidade
pelos musseques da vileza e da miséria.
As dádivas do coração da nossa terra
são para nós virtuais a para alguns virtuosas...
Novos-ricos proliferam na razão directa dos musseques.
Ricos sadiamente opulentos e cada vez mais obesos
na fartança suína capitalista no acto quotidiano
e ainda há dois ou três dias, acérrimos marxistas...
defensores do povo e do poder popular.
Longe-longe e a cada luar minguado de prata
as riquezas do coração da nossa terra
vão para longes distantes, mercados globais,
estão para nós perdidas irremediavelmente perdidas
porque dólares e euros engordam mais
que gente rota famélica povo dos musseques.
Namibiano Ferreira
Musseque – Bairro de lata, favela.
Arrastamos a nossa triste humanidade
pelos musseques da vileza e da miséria.
As dádivas do coração da nossa terra
são para nós virtuais a para alguns virtuosas...
Novos-ricos proliferam na razão directa dos musseques.
Ricos sadiamente opulentos e cada vez mais obesos
na fartança suína capitalista no acto quotidiano
e ainda há dois ou três dias, acérrimos marxistas...
defensores do povo e do poder popular.
Longe-longe e a cada luar minguado de prata
as riquezas do coração da nossa terra
vão para longes distantes, mercados globais,
estão para nós perdidas irremediavelmente perdidas
porque dólares e euros engordam mais
que gente rota famélica povo dos musseques.
Namibiano Ferreira
Musseque – Bairro de lata, favela.
6 comentários:
Bom dia Namibiano,
Muito forte este poema, é um lado da cara de Africa.
Obridago pelo comentário que deixou la no meu blog.
Kandandu!
Tenho um respeito muito grande por vc Namibiano e por sua obra.
Abrs.
A temática é forte. E é bem verdade e muito bem apanhado:
"Novos-ricos proliferam na razão directa dos musseques."
Um dia hão-de ouvir, com os ouvidos da vergonha!
Realmente a temática deste poema é forte... mas é a verdade (infelizmente) e está subjacente a corrupcao também, nao é?? O poeta é porta voz do seu POVO, nao pode calar. Décio, é cada vez mais urgente o tal discurso no Parlamento (Assembleia Nacional) que falas no teu belo poema...
Abracos
Namibiano
Caro Namibiano,
Este é um daqueles poemas que me "agarram"... mais um que me vais deixar publicar.
Infelizmente, esta é uma realidade também aqui... basta substituir algumas palavras.
Gostei de ver aqui um trabalho de Eleutério Sanches - perdi-lhes o rasto, a ele e à irmã, a Gioconda Ferreira. Ela foi minha colega em Luanda. Há tanto tempo!!!
Um abraço
Meg,
Obrigado pela presenca e comentario.
Há coisas que sao inerentes á nossa condicao humana, seja qual for o lugar, pais ou sociedade.
Quando quiseres podes levar o poema.
Abracos
Namibiano
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