Prezado Amigo , Gostaria muito de publicar artigos e poemas de sua autoria,em Literacia na ediçao de agosto- seção Africanidades. Caso aceite meu convite, poderia mandar seu material e mini-bio para : nana@virtualtelecom.com.br Meu fraterno abraço, anamerij [Editora Literacia]
Olá, boa noite. Teria imenso gosto em publicar no meu blog alguns poemas seus. Se acaso aceitar, fico muito honrada e agradecida. www.tukayana.blogspot.com
Nasci em Angola, Maio de 1960, no Deserto do Namibe. A cidade de Tombua (Porto Alexandre) foi meu berço dunar e desde logo se estabeleceu um pacto mágico e anímico entre mim, o Povo e o Namibe.
Anos volvidos foi no nome da terra que encontrei o meu nome de poeta: Namibiano, pseudónimo de João José Ferreira. Eu sou alguém que tem pudor que lhe chamem poeta, porque dias há que me sinto aquém dos limbos oníricos da poesia. E serei verdadeiramente um Poeta? Desde que me lembro sempre senti a leveza da poesia a latejar dentro de mim, por volta dos 17 anos comecei a escreve-la. Nao faço nem forço, creio que a poesia me acontece, eu fico só esperando... e a cada dia de Sol que dorme e acorda fico esperando aquele poema cativo algures num pedaço rendado sem tempo... a Poesia não se faz: ACONTECE.
Não tenho obra publicada, participei em 7 colectaneas de poesia: "Exposição do Movimento" dos participantes na Eispoesia99, Vila do Conde, publicado pela A Mar Arte de Coimbra a outra, "Resist(ir) Assim", foi publicada em 2000 pela Editorial Minerva de Lisboa. Em Abril 2009 participei na "II Antologia de Poetas Lusófonos", Folheto Edições de Leiria e "A Traição de Psique", Lugar da Palavra, Gondomar. No Brasil, em 2009, com chancela da Editora Abrali de Curitiba: "Poemas Versos Crônicas", "Pangeia" e "Dois Mil Esperança".
Participei também, 2016, na antologia de contos angolanos: "Pássaros de Asas Abertas".
Publiquei o meu primeiro livro em Agosto de 2021 com chancela da Chiado Books, "Ondjira - A Rota do Sul".
Caros visitantes, amigos, leitores e blogueiros em geral.
Tenho encontrado na net alguns dos meus poemas associados a blogues que de poético e literário nao tem nada, mesmo nada. Fico muito contente que quem me visite goste do que escrevo e queira levar um ou outro poema para os seus blogues e desde já agradeco todos os créditos aos meus textos á minha pessoa mas por favor nao gosto mesmo nada de ver o meu nome (Namibiano Ferreira) e a minha criacao poética ligados a sites e a temas que deixam muito a desejar e nada tem a ver com a minha mensagem. Nao é forcoso que seja um blogue literário ou sobre poesia mas que seja um blogue de bom senso e bom gosto. Penso que isto explica tudo!! Por isso solicitava a TODOS que queiram retirar poemas meus deste blog que me deixem um comentário pedindo autorizacao para os publicar. Pela vossa atencao e pela vossas visitas muito obrigado!
Namibiano Ferreira
PALANQUINHA - CAN 2010
De 10 a 31 de Janeiro (Site oficial click na imagem)
7 comentários:
Prezado Amigo ,
Gostaria muito de publicar artigos e poemas de sua autoria,em Literacia na ediçao de agosto- seção Africanidades.
Caso aceite meu convite, poderia mandar seu material e mini-bio para : nana@virtualtelecom.com.br
Meu fraterno abraço, anamerij
[Editora Literacia]
Esse poema é mesmo cortante, atingiu a jugular!!!
Kandandu
Compartilho do que diz, amigo!
Saudações poéticas
Olá, boa noite.
Teria imenso gosto em publicar no meu blog alguns poemas seus. Se acaso aceitar, fico muito honrada e agradecida.
www.tukayana.blogspot.com
DUAS FESTAS NO MAR
Uma sereia encontrou
um livro de Freud no mar.
Ficou sabendo de coisas
que o rei do mar nem sonhava.
Quando a sereia leu Freud
sobre uma estrela do mar,
tirou o pano de prata
que usava para esconder
a sua cauda de peixe.
E o mar então deu uma festa.
E no outro dia a sereia
achou um livro de Marx
dentro de um búzio do mar.
Quando a sereia leu Marx
ficou sabendo de coisas
que o rei do mar nem sonhava
nem a rainha do mar.
Tirou então a coroa
que usava para dizer
que não era igual aos peixinhos.
Quebrou na pedra a coroa.
E houve outra festa no mar.
Sosígenes Costa
(1934)
Poema cortante! Muito bom! Abraços.
Namibiano, tão luzido quanto lúcido.
Em Argentina é coisa frequente a desideología explícita na indumentária.
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