Pescando baiacu (foto net)
Para o Rogério “Kamusseke”, meu primo.
Ontem fomos sorrateiros pescar
no Canjeque, só mordeu baiacu....
e a miudagem
antes de os atirar de volta ao mar
e por mera brincadeira
oferecia uma faca à boca voraz
do peixe que furioso mordia
metálico os dentes cerrados cortantes.
Hoje, também os meus sonhos
são oferecidos à boca voraz do tempo
e o tempo também morde furioso
como se fosse um baiacu
fisgado na pescaria do Canjeque...
O Sol, bailando ouro nos olhos da manhã
acorda-me do momento... sonho
perdido no frio deste granito
onde ando louco e farto de sonhos,
sonhos de dias ásperos
mascarados de saudades
no arrepio frio desta diáspora.
Namibiano Ferreira
Ontem fomos sorrateiros pescar
no Canjeque, só mordeu baiacu....
e a miudagem
antes de os atirar de volta ao mar
e por mera brincadeira
oferecia uma faca à boca voraz
do peixe que furioso mordia
metálico os dentes cerrados cortantes.
Hoje, também os meus sonhos
são oferecidos à boca voraz do tempo
e o tempo também morde furioso
como se fosse um baiacu
fisgado na pescaria do Canjeque...
O Sol, bailando ouro nos olhos da manhã
acorda-me do momento... sonho
perdido no frio deste granito
onde ando louco e farto de sonhos,
sonhos de dias ásperos
mascarados de saudades
no arrepio frio desta diáspora.
Namibiano Ferreira