POETA NATURAL DE TOMBUA, PROVÍNCIA DO NAMIBE, SUDOESTE DE ANGOLA.
Foto: Jorge Coelho Ferreira
Ondjira - A Rota do Sul (o livro - compre aqui)
Click imagem!
POEMAS DE NAMIBIANO FERREIRA
Click na imagem!
21 de novembro de 2007
FLORESCÊNCIA
Rosa-de-porcelana (etlingera elatior) Uma rosa floresceu no jardim do meu quintal...
Não é ainda a rosa-de-porcelana prometida. Olho para ela: cor indefinida, pálida e serena. Lembra-me o desabrochar de um Milénio... E todos os dias são milénios porque o Tempo é terno.
Namibiano Ferreira
3 comentários:
Anónimo
disse...
Bom dia,
Que bela surpresa.
Aprendi a gostar da rosa de porcelana aos 6 anos por causa de um pé, que a mãe tinha plantado no jardim de casa; no momento, apenas o aroma agradável das folhas chamava-me a atenção, muito tempo depois, nascia a primeira tão esperada rosa....aos 18 anos, li "Lueji, o Nascimento de um Império" de Pepetela, e estas flores apareciam como o ceptro real, ganhei por elas ainda mais admiração.Costumo dizer que elas são a combinação de Força(poder)+Delicadeza, ao apreciar a firmeza de suas pétalas ao mesmo tempo dóceis!
Gosto das rosas, de porcelana e outras... elas me lembram a própria vida, um dia estão super vivas, radiantes, cheirosas, no outro são consumidas pelo sol, chuva,neve ou mesm pelo "ciclo natural" da flor,e morrem, mas não morrem só, deixam sementes, que se transformam em outras plantas, novas flores... importa que tbm sejamos flores, e no final oo ciclo natural, tenhamos lançado novas sementes, em palavras, actos, vidas... Bjs Namibiano, gosto de sua poesia!!
Obrigado Rosa e Anna pelos comentarios. Tambem gosto das rosas em geral e em particular da rosa-de-porcelana que nao sendo originaria de Angola soube adaptar-se de um modo muito especial a nossa terra por isso e' que a vejo como simbolo angolano. Rosa, gostei dessa ideia de "Força(poder)+Delicadeza"... Anna, fico muito contente por voce gostar da minha poesia e de facto as rosas sao "a propria vida" sao belas e tem seus espinhos... como a propria vida! Kandandu Namibiano
Nasci em Angola, Maio de 1960, no Deserto do Namibe. A cidade de Tombua (Porto Alexandre) foi meu berço dunar e desde logo se estabeleceu um pacto mágico e anímico entre mim, o Povo e o Namibe.
Anos volvidos foi no nome da terra que encontrei o meu nome de poeta: Namibiano, pseudónimo de João José Ferreira. Eu sou alguém que tem pudor que lhe chamem poeta, porque dias há que me sinto aquém dos limbos oníricos da poesia. E serei verdadeiramente um Poeta? Desde que me lembro sempre senti a leveza da poesia a latejar dentro de mim, por volta dos 17 anos comecei a escreve-la. Nao faço nem forço, creio que a poesia me acontece, eu fico só esperando... e a cada dia de Sol que dorme e acorda fico esperando aquele poema cativo algures num pedaço rendado sem tempo... a Poesia não se faz: ACONTECE.
Não tenho obra publicada, participei em 7 colectaneas de poesia: "Exposição do Movimento" dos participantes na Eispoesia99, Vila do Conde, publicado pela A Mar Arte de Coimbra a outra, "Resist(ir) Assim", foi publicada em 2000 pela Editorial Minerva de Lisboa. Em Abril 2009 participei na "II Antologia de Poetas Lusófonos", Folheto Edições de Leiria e "A Traição de Psique", Lugar da Palavra, Gondomar. No Brasil, em 2009, com chancela da Editora Abrali de Curitiba: "Poemas Versos Crônicas", "Pangeia" e "Dois Mil Esperança".
Participei também, 2016, na antologia de contos angolanos: "Pássaros de Asas Abertas".
Publiquei o meu primeiro livro em Agosto de 2021 com chancela da Chiado Books, "Ondjira - A Rota do Sul".
Caros visitantes, amigos, leitores e blogueiros em geral.
Tenho encontrado na net alguns dos meus poemas associados a blogues que de poético e literário nao tem nada, mesmo nada. Fico muito contente que quem me visite goste do que escrevo e queira levar um ou outro poema para os seus blogues e desde já agradeco todos os créditos aos meus textos á minha pessoa mas por favor nao gosto mesmo nada de ver o meu nome (Namibiano Ferreira) e a minha criacao poética ligados a sites e a temas que deixam muito a desejar e nada tem a ver com a minha mensagem. Nao é forcoso que seja um blogue literário ou sobre poesia mas que seja um blogue de bom senso e bom gosto. Penso que isto explica tudo!! Por isso solicitava a TODOS que queiram retirar poemas meus deste blog que me deixem um comentário pedindo autorizacao para os publicar. Pela vossa atencao e pela vossas visitas muito obrigado!
Namibiano Ferreira
PALANQUINHA - CAN 2010
De 10 a 31 de Janeiro (Site oficial click na imagem)
3 comentários:
Bom dia,
Que bela surpresa.
Aprendi a gostar da rosa de porcelana aos 6 anos por causa de um pé, que a mãe tinha plantado no jardim de casa; no momento, apenas o aroma agradável das folhas chamava-me a atenção, muito tempo depois, nascia a primeira tão esperada rosa....aos 18 anos, li "Lueji, o Nascimento de um Império" de Pepetela, e estas flores apareciam como o ceptro real, ganhei por elas ainda mais admiração.Costumo dizer que elas são a combinação de Força(poder)+Delicadeza, ao apreciar a firmeza de suas pétalas ao mesmo tempo dóceis!
Rosa Muhongo
Gosto das rosas, de porcelana e outras... elas me lembram a própria vida, um dia estão super vivas, radiantes, cheirosas, no outro são consumidas pelo sol, chuva,neve ou mesm pelo "ciclo natural" da flor,e morrem, mas não morrem só, deixam sementes, que se transformam em outras plantas, novas flores... importa que tbm sejamos flores, e no final oo ciclo natural, tenhamos lançado novas sementes, em palavras, actos, vidas... Bjs Namibiano, gosto de sua poesia!!
Obrigado Rosa e Anna pelos comentarios. Tambem gosto das rosas em geral e em particular da rosa-de-porcelana que nao sendo originaria de Angola soube adaptar-se de um modo muito especial a nossa terra por isso e' que a vejo como simbolo angolano. Rosa, gostei dessa ideia de "Força(poder)+Delicadeza"...
Anna, fico muito contente por voce gostar da minha poesia e de facto as rosas sao "a propria vida" sao belas e tem seus espinhos... como a propria vida!
Kandandu
Namibiano
Enviar um comentário