Painel de azulejos da Fortaleza de Luanda.
Do forno ao
desejo
simétricas
almas
de porcelana
É a linha
exterior
que revela
mais que qualquer
configuração
no centro
dos azulejos
Um em si
não cabe
de quadrado
tão pequeno
Daí galgar
de costas para o
chão
onde renasce
em forma de
mulher
fecundos cacos de
gume e
verniz.
Gociante Patissa,
in «Guardanapo de Papel», livro de poemas com
edição em curso sob chancela da NósSomos, Lisboa, Portugal.
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