29 de abril de 2014

FERNANDO CATERÇA VALENTIM 1950 - 2014

O artista plástico Fernando Caterça Valentim, morreu na noite de quinta-feira, no Hospital do Prenda, em Luanda, vítima de doença.

Como notícia é de 20/04/2014, a morte do pintor deve ter ocorrido a 16 do mesmo mês. Uma grande perda para a cultura angolana.
Foto: Paulino Damiao

Valentim era um artista plástico da antiga geração de pintores que sem formação académica ou artística conseguiu internacionalizar a sua carreira e levar a cultura angolana além-fronteiras, através das suas obras. Notabilizou-se no mundo das artes em Lisboa, onde realizou dez exposições individuais.
De nome próprio Fernando Caterça Valentim nasceu a 5 de Maio de 1950 na Gabela, província do Cuanza Sul. É membro da União Nacional dos Artistas Plástico (UNAP) desde 1977. Também pertenceu à Sociedade Portuguesa de Autores. Frequentou um curso de pintura de azulejos no Inatel, em Portugal, em 1997 e 1998, onde aprendeu novas técnicas de arte. 


Em Angola só realizou exposições colectivas. Começou a profissionalizar a sua carreira em 1985, participando e mostras internacionais como a Quinzena Cultural de Paris.
Valentim tem colecções expostas em grandes museus do mundo. A sua obra “Lágrimas da Negra”, uma das grandes referências artísticas, foi doada à galeria de pintura Naif Podgorica, na Jugoslávia. A sua obra “O Sol Negro” está patente no Museu da Torre Nabemba, em Brazzaville.


Artigo retirado de Jornal de Angola online, segundo parágrafo acrescentado pelo autor do blog.



2 comentários:

  1. Caro Namibiano:

    Agradeço a observação sobre o poema supostamente de Alexandre Dáskalos, que eliminei.
    Acontece que há um grande número de poetas, muitos deles sem livro publicado, e cujas poesias retirei da antologia de Manuel Ferreira, como foi o caso de Dáskalos e outros.
    O caso deste poema retirei-o da NET e estava atribuido a ele.
    De Maria Alexandre Dáskalos, sua filha, não conheço nem poemas nem obra publicada, sei que é esposa do poeta Arlindo Barbeitos, de quem tenho dois livros, segundo me disseram.
    No mais, tenho-me cingindo aos meus parcos livros de poesia angolana, da extinta "Edições 70" na sua maioria, e do que há na biblioteca municipal Pedro Fernandes Tomás, aqui, na Figueira da Foz.
    Com um forte abraço, reforço os meus agradecimentos.

    Alex Campos

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  2. Caro Alex Campos
    Posso-lhe assegurar com absoluta confiança que o referido poema é de Maria Alexandre Dáskalos. Ela tem pelo menos, 2 obras publicadas: Jardim de Delicias e Do Tempo Suspenso. O poema sobre a revolução é deste último. Volte a publicar, eu publiquei-o no dia 25 do corrente.
    Kandandu

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