12 de setembro de 2010

LUBANGO

Lubango - Estátua da Liberdade

No Lubango, hoje, o tempo é o que é e eu não estou no Lubango.
No Lubango, num dia de chorosa chuvada, trovoada e flashes de relâmpagos,
recordo as bátegas grossas, tão grossas como se fossem permanentes tubos transparentes ligando o céu e a terra, num místico beijo do suor divino.
O dilúvio abatia-se sobre o mundo! E os homens esperavam complacentes
vórtice de uma paciencia africana e milenar enquanto nas matas a promessa...

Para além disto, o Lubango é sempre os versos de um poema de Viriato da Cruz:
policromias, fulgências, feitios e transparências
de um pratinho de louça
de Rouen.

Namibiano Ferreira
In Frag/men/sias - Fragmensia de Lembranças . antigas .

1998

 
 
 
Lubango - Cristo Rei

3 comentários:

  1. Olá Namibiano, é um prazer visitá-lo.
    Certamente que o Lubango deve ser uma magnifica cidade onde os elementos da natureza irrompem dando outra cor e outros sons á cidade.
    Abraço

    ResponderEliminar
  2. Olá
    È com imenso gosto que aquin venho ler- Ficar em casa. Sendo que a minha casa é África.
    Kandandu

    ResponderEliminar
  3. este é o meu chão. a minha terra-mãe.que saudades!
    obrigada (baketo)

    ResponderEliminar

Obrigado pela visita e comentário!