Entrevista com o professor de História do ISCED, Dr. Júlio Mendes Lopes que pode ler na íntegra aqui: http://www.opais.net/pt/opais/?id=1647&det=12901&mid=&utm_medium=email&utm_source=Newsletter&utm_content=796335317&utm_campaign=NewsletterOPas28-05-10OJornaldaNovaAngola-VersionA&utm_term=JlioMendesElitesafricanasmantmprocessosdeadministraocolonial
Júlio Mendes Lopes lecciona História de África no ISCED em Luanda.
"Elites africanas preservam processos da administração colonial"
A pré-história é um conceito que ainda faz sentido?
É ainda um conceito que faz sentido, sim. Porque é o período em que ocorreram, em África, os processos de hominização. É no continente africano que se encontram os estádios do desenvolvimento humano de maneira continuada, desde os australopitecos até ao homo sapiens, que se vai encontrar desde o corredor que vai de Manke Makdap, na África do Sul, até ao vale do rio Omo na Etiópia.
É neste vale onde investigadores franceses, britânicos e norteamericanos trabalharam e deram com muitos achados ósseos que dão uma ideia sobre a evolução da humanidade.
Os australopitecos, por exemplo, não foram encontrados em nenhum outro continente que não no africano.
Aliás, é também em África que se deram os primeiros sinais da escrita cursiva, nomeadamente no Egipto antigo, e é também em África onde muitos dos grandes sábios da Grécia antiga estudaram. Há até trabalhos publicados por um grego, Ptolomeu Cláudio, que chegava ao ponto de afirmar que um livro de mil páginas não chega para enumerar os sábios da Grécia que estudaram no Egipto antigo, nas mais diferentes áreas: medicina, agronomia, astronomia, filosofia, etc. Como o caso de Pitágoras, por exemplo, o sábio grego que criou a teoria dos catetos, estudou matemática durante 22 anos no Egipto. Isso é prova evidente de que África é o continente que deu os primeiros fundamentos do desenvolvimento da humanidade.
É sempre bom vir visitá-lo levo comigo muitos conhecimentos
ResponderEliminarBeijinhos e bom fim de semana