A loucura dos imbondeiros
arranhando os céus de catuíti
profetizam Ondjira-Hulu
– o caminho do céu no cacimbo –
onde Ombera está esperando
a chuva prometida de Nzoji
hoje perdida na hora e no sopro
do Vento Leste assassinado.
Namibiano Ferreira
Musambwanga – deve ler-se mussambu (oração) + uanga (feitiço).
Catuíti – pequena ave azul.
Ondjira – caminho.
Hulu – céu.
Cacimbo – a estação seca.
Ombera – chuva.
Nzoji – sonho.
Muito bom, meu caro,
ResponderEliminare o glossário facilita uma melhor compreensão do poema. Aliás, grato pelas informações prestadas em comentário no Balaio. Também já publiquei um poema de João Tala, mas a sua publicação divulgada (ainda) é pquena, não? Por questões "bloguístico-editoriais", evito publicar textos (poemas/contos) que me parecem longos.
Um abraço.
Meu caro,
ResponderEliminarvocê está no Balaio.
Indiretamente.
Um abraço.
Namibiano
ResponderEliminarQue seja bem-vindo o que é bom e necessário.
Essa árvore é uma coisa impressionante!
Dias felizes para ti.
Abraços.
lindos versos - belíssima árvore - obrigada por me dar a cohecer novas palavras!
ResponderEliminarkandandu
Namibiano, poema enternecedor, até porque não sei qual a razão, o imbondeiro sempre me fascinou.
ResponderEliminarKandandu
Carmo
Obrigado a todos pelos vossos comentários e visitas. O imbondeiro (andasonia digitata) é uma árvore fascinante e que facilmente se reconhece na paisagem. Ela é muito importante no misticismo dos povos de Angola e de facto, pelo seu porte, merece esse estatuto mistico e mítico.
ResponderEliminarKandandu