22 de setembro de 2009

AMARESIA


                                             

Para Dinah, Amor, maré, maresia...



Magias e morfemas
beijam madrepérolas
no marulhar da nudez
dos teus passos nacarados
– búzio a cantar o mar –
vestindo rendas chuvas
organzas
              espumas
                            e calemas...
a cantarolar.




Namibiano Ferreira



16 comentários:

  1. Um ótimo poema,
    meu caro,
    com modelar
    simplicidade textual.

    Kandandu.

    ResponderEliminar
  2. Caro Namibiano:

    Há uma dupla surpresa para você no Balaio de hoje.

    Kandandu/abraço.

    ResponderEliminar
  3. Oi,

    no blogue do Poema/Processo
    fiz uma homenagem gráfica
    à Angola,
    acrescentando uma terceira cor
    às cores tradicionais do seu país
    para que se obtenha um melhor
    efeito visual.

    Kandandu.

    ResponderEliminar
  4. Em tempo:

    a terceira cor (o amarelo) por mim usada no grafismo em homenagem à Angola de qualquer modo faz parte do simbolismo "cromático" do país, não?

    Outro abraço.

    ResponderEliminar
  5. "vestindo rendas de chuva..."

    Imagino cada gotícula de água cobrindo um corpo. Mas não são umas gotas quaisquer, elas são de organza e de suave espuma.
    Que bailado maravilhoso, meu amigo. Adorei
    Kandandu

    ResponderEliminar
  6. Boa tarde Namibiano,

    Novas cores, novo visual, e muito assunto. A foto no topo do blog é tão linda, que até parace uma miragem:o).

    Kandandu!

    ResponderEliminar
  7. Agradecida pela enternecedora homenagem ( mais k merecida, lol)
    Love u, my favorit poet!!!


    No sol efémero da lua,
    Caem estrofes de poemas,
    Versos de chuva organza apenas
    Reflexos de risos,
    Arco-íris bonança da minha alma.


    Dinah Raphaellus

    ResponderEliminar
  8. Moacy, obrigado pelas homenagens. As cores nacionais de Angola sao, de facto, as que utilizou.
    Kandandu

    ResponderEliminar
  9. Carmo, obrigado pelas visitas e seus comentários sempre tao simpáticos.
    "Que bailado maravilhoso, meu amigo. Adorei" De facto é um bailado que sempre acaba por saiir quando junto o mar e a mulher amada. Ambos temos um especial afect pelo mar...
    Kandandu

    ResponderEliminar
  10. Rosa, muitas novidades, é verdade. Setembro foi um mes muito activo por aqui... ainda bem que os leitores gostaram das mudancas. A foto é realmente uma beleza do Namibe.
    kandandu

    ResponderEliminar
  11. Dinah, amor e poetisa, que agradável surpresa... lindo o presente que deixaste, complemento á minha postagem. Tu e o mar sempre combinaram muito bem na minha inspiracao... e nós sabemos como adoramos o MAR...
    homenagem sempre merecida.
    Kandandu com beijo especial.
    Ngizola!

    ResponderEliminar
  12. Namibiano, achei lindíssimo este seu poema. Peço-lhe permissão para publicá-lo futuramente em meu blog enredosetramas. Texto e autor integralmente mantidos, imagem de minha escolha.
    Parabéns, poeta. Teus mares me lembram meus mares.

    ResponderEliminar
  13. Janaina, permissao dada, obrigado!
    Kandandu

    ResponderEliminar
  14. Quando o romanesco perdura a vida tem outra luminosidade.
    (digo romanesco par separar a carga que "romantismo" possui, ou pode infundir).

    Quando estive em Angola, nas praias, depois de chegarem do mar os barcos de pesca, disputava com estes "passarões", aqueles peixes e mariscos miúdos, que não eram comerciáveis- polvos, lulas, pequenos camarões e peixes pequenos que desconheço o nome)
    Era uma luta, mas normalmente vencia e carregava uma enormidade de pequenos seres para petiscar).

    Também eram morfemas o que eu procurava.
    Um poema mais intimista e com dedicatória.

    Vou roubá-lo e é já.

    ResponderEliminar
  15. Amigo Xistosa, um prazer te-lo por aqui. E como vai essa saude??
    Kandandu

    ResponderEliminar
  16. PASSEI PARA DEIXAR UM BEIJINHO


    Ai-u-é...
    Que sôdade...
    Eu tenho de ti!...
    ......................
    Ai-ú-é...
    Que sôdade...
    Eu sinto do "antigamente"...
    ....................
    Ai-u-é...
    Que sôdade...
    Do funge e do pirão...
    ...................
    Ai-u-é...
    Que sôdade ...
    Eu tenho de ti...
    Terra do lado de lá...
    ...................
    Ai-u-é...
    Que sôdade...
    Da vida livre...
    ..............
    Ai-u-é...
    Que sôdade...
    Dormir com a porta aberta...
    E saber que o dia seguinte...
    Vinha tranquilo...
    ..................
    Ai-u-é...
    O "antigamente"...
    Era mesmo o "paraíso"...
    ....................
    Ai-u-é...
    E era também...
    Vida livre.



    lili laranjo

    ResponderEliminar

Obrigado pela visita e comentário!