A lagoa do meu kimbo
não reflecte a lua
mas a mágoa dos homens de maio.
À prata morta das águas
mordo as pitangas de maio
frutos túrgidos de sangue
sabor lacustre disforme palustre
de morte e esquecimento...
A lagoa do meu kimbo
não reflecte a lua
mas as máscaras gota a gota caindo
lágrimas no corpo morcego da noite
e dos ramos calcinados das árvores
libertam-se fantasmas aspros de veludo
amortalhando os meus olhos de maio
vestindo ébano coalhado de cadáveres
e perfumadas ptomaínas.
Namibiano Ferreira
Prezado Namibiano,
ResponderEliminarencontrei seu blog hoje qdo procurava poesia angolana, para abrir um treinamento que faço aqui em Angola. E fiquei emocionada ao ver a gorda árvore e o por do sol... hoje acabei perdendo a hora e nao pude contempla-lo conforme uma promessa que fiz a minha mãe... qdo tiver tempo, passe uns olhos no meu blog, ai voce vai entender do que estou falando.
Fiquei tb muito feliz de poder ler suas poesias.
Um abraço, Flávia Hartmann
www.buedepalpites.blogspot.com
Caro amigo, dá uma olhadinha no sitio abaixo:
ResponderEliminarhttp://blog.plataforma.paraapoesia.nom.br/
grande abraço desde a Bahia
Adorei conhecê-lo. É muito interessante o fato de compartilharmos da mesma língua e às vezes até da mesma poética, do mesmo tema: porém o olhar, o olhar é diferente.
ResponderEliminarEu gostaria de trazê-lo ao Cinco Espinhos, em nosso Garimpo Literário ou na seção De lá pra cá. Mas veja lá se interessa.
Um abraço.
Você já viu sua poesia no Plataforma? Está lindo.
ResponderEliminarUm abraço e parabéns!
Namibiano, é um prazer este reencontro com sua poesia. Por um erro eletrônico, sei lá, os seus posts não foram atualizados no meu blog, e eu pensei que você havia parado com o seu. Ainda bem que continua, e cada vez melhor!
ResponderEliminarUm abraço brasileiro.
Obrigado a todos pela vossa sempre agradável visita.
ResponderEliminarKandandu
Namibiano