RAIOS DE SOL
No lóbulo das orelhas
da manhã
cantam missangas
brilhando sóis
e por entre as carícias
insípidas de meus dedos
vagueia o verde na seda
luzidia dos meus olhos
nus e molhados
pingando bagos dourados
de risos e massangos.
Namibiano Ferreira
Caro Namibiano,
ResponderEliminarMais um belo poema em que as palavras são um oásis.
Como sempre, gostei.
Mas...o que são massangos?
Mais uma palavra que desconheço.
Um abraço
Querida Meg,
ResponderEliminarMuito obrigado pela sua presenca sempre tao estimada.
Mais uma vez me esqueci das palavrinhas... massango é um cereal, a planta é muito parecida 'a que está na foto, embora esse seja massambala (outro cereal).
Bjs
Belo poema...que me recorda o amanhecer em África. A fragância, a cor, sei lá... o momento inolvidável do despontar dos primeiros raios de sol sobre a "lavra".
ResponderEliminarIsabel Branco
Isabel, muito obrigado pela visita e comentário. Realmente a inspiracao para este poema foi uma visao da lavra verde, daquele tom verde que só existe em África no tempo das chuvas brilhando aos raios divinos da luz solar... e para mim as lavras de massango sao as mais verdes de todas!!!
ResponderEliminarAbracos
Namibiano
Quando as palavras se tornam a realidade das imagens, o poeta medeia este acto.Ele ( o poeta) é também o principio e fim, de um cacimbo, da fresca água na moringa.
ResponderEliminarSensibilidade e ternura léxica têm seus escritos caro Namibiano.
Xaxuaxo