Meus primeiros poemas
escrevi-os no silêncio
sobre uma folha de nada e cetim
arrepiada no beijo das calemas.
Ninguém os leu, ninguém os viu
adivinhei-os inteirinhos só para mim.
E ao fim das tardes roxas de paixão
vinha de mansinho pendurá-los
na cabeleira verde-mar das casuarinas
xaxualhando pela noite uma canção
voz de mágoa de nada e de cetim
adivinhando as saudades bailarinas
da terra que não sai dentro de mim.
Namibiano Ferreira
Meu caro, seu poema já está no Balaio. Espero que toda a postagem seja do seu agrado. Um abraço.
ResponderEliminar"Em cada poema uma alma se espelha..." Isabel Branco
ResponderEliminarGostei muito dos que li.
Aproveito para informar que o Pangeia estava em obras quando o visitou. Tem novo endereço que é:
http://novapangeia.blogspot.com/
Terei muito gosto em compartilhar comentários, criticas, elogios, saudades do nosso canto e da nossa terra.
Um abraço angolano
Isabel Branco
Estamos muito supresos por ter encontrado este blog.
ResponderEliminarvai ao encontro de uma série de ideias e a poesia é muito bonita!
agradeciamos que passasse no nosso e desse a sua opinão, é um tema diferente mas que apreciamos bastante!
que lindo!
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