Foto da net. Autor desconhecido
Brincam anharas
sobre os lábios hialinos
dos meus olhos
iluminados de lírios
e eu deixo os pássaros
poisarem sobre os caniços
do canavial a baloiçar
junto ao rio.
Lá fora, o azul a fugir do céu,
a vestir-se de algodão cinzento
e o vento, em crescendo,
sopra um misto arrepiado
de calor e frio...
e nos sulcos súbitos de nada
a chuva canta aguarulhos
sobre o meu telhado
tambor
de zinco ondulado.
Namibiano Ferreira
O desabar de uma tempestade tropical sobre m telhado de zinco não deve ser muito romântico...
ResponderEliminarAntes o capim...
Tambores da vida...
Abraço, poeta do Namibe.
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