Oh flor da noite
onde todo o orvalho
se perde
teus olhos
não são estrelas
não são colibris
teus olhos
são abismos imensos
onde na escuridão
todo um passado se
esconde
teus olhos
são abismos imensos
onde na escuridão
todo um futuro se
forma
oh flor da noite
onde todo o orvalho
se perde
teus olhos
não são estrelas
não são colibris
Arlindo Barbeitos (Angola Angolê Angolema)
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no tempo
em que as pacaças
entravam
pelos povoados
o vôo alvoraçado
das perdizes
carregava sonhos
que
a mãozinha inerme
de criança
feliz
agarrava ao
lusco-fusco dos muxitos
no tempo
em que as pacaças
entravam
pelos povoados
Arlindo Barbeitos (Na leveza do luar
crescente)
Gostei muito destes poemas de Arlindo Barbeitos, poeta que desconhecia...
ResponderEliminarObrigada por partilhar.
Beijo.