VEM, DESESPERO
Vem, desespero
mata em minhas
veias o brilho desta lua
a enfeitar com
simulacros de prata
a miséria de
vidas sem destino.
vem, desespero
gela nas bocas o
murmúrio de conformismo
esse ópio de
vontades
a sabotar a flor
única de esperança
na planície dos
homens de rastos.
vem, oh! vem
desespero,
e cria nos homens
o ímpeto dos tornados.
Jofre Rocha
O desespero é como uma fera acuada.
ResponderEliminarMas que o poema ficou belo nesta dor.
Abraços