Sou um pássaro
na infinidade do
azul claro
na infinidade do
azul infinito
meu grito
ecoa a liberdade
das infinidades
da infinidade.
Sou vida marinha
vida aquática
navego as
profundezas
e encantos dos
oceanos
revoltos e
serenos
navego a força
mítica
da força das
correntezas.
Sou astro no
Universo imensurável
vivo a explosão
da vida
no além
insondável
das galáxias
escondidas
vivo a vida no
além empoeirado
do cosmos
distanciado.
Sou vulcão sou
lava
em fervuras nas
entranhas da terra
grito a essência
grito a
efervescência
da bravura na
rocha viva
grito a explosão
da vida na rocha viva.
Sou as ondas do
mar
em altas
braçadas, Atlântico
Pacífico, Índico
sou a sinuosidade
do curso
da imensidão do
Universo
em braçadas de
expansão, a amar!
Sou um pássaro
na infinidade das
infinidades do azul claro!
Décio Bettencourt
Mateus
In Gente de
Mulher
Luanda, 25 de Novembro de 2005.
http://mulembeira.blogspot.co.uk/
Ser pássaro. Ser estrela. Ser mar.
ResponderEliminarSer o tudo/imenso do poema...
Abraço.
O pássaro enquanto ícone de libertação - o desejo saudável de abertura ao exterior, ao mundo universal do ser infinito que perseguimos incessantemente.
ResponderEliminarAo contrário, estaríamos a aniquilar a nossa própria auto-estima, retirando os investimentos psíquicos da globalidade do ser e das suas representações.
Gostei muito do poema, amigo Ferreira... e sou fã de Angola.
Nota: em Maio, a minha editora irá lançar um romance novo que escrevi, abordando alguns aspectos fulcrais da História de Angola.
Um abraço
Graça e Humberto muito obrigado pela visita e comentários.
ResponderEliminarO poema é de uma leveza e beleza, do meu amigo e poeta Décio, podem visitar o seu blog, A Mulembeira.
Kandandu
Namibiano Ferreira
Bela poesia.
ResponderEliminarAntónio, sem duvida um belo poema!!
ResponderEliminarKandandu
Meus agradecimentos, mano, pela gentileza. Agradecimentos aos que gostaram. Um kandandu
ResponderEliminarEstamos juntos, mano!!
ResponderEliminarKandandu mwangole!
Tive o prazer de conhecer o Décio em Vila Nova de Cerveira, Portugal, e tenho uma dívida em forma de tradução pendente com ele. Obrigada por ma lembrar!
ResponderEliminar(E obrigada, Namibiano, também pela visita ao meu blogue, que está quase em estado de abandono.)
María Alonso Seisdedos
@Sun lou Miou, penso tratar-se de outro Décio. Nunca estive em Vila Nova Cervejeira. Um abraço.
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