Reconheço-te, ò
Sol,
és a minha matutina
luminescência
que, partindo na
véspera da noite,
voltas dourando a
manhã
de vida, espanto, verdor
e poesia.
Ò Sol, nesta luz
sadia da manhã
os poemas do
Eugénio são bagos
matutinos de lume e
romã:
ò Sol, também eu
quero ficar cego
de tanta claridade
e por isso,
ofereço-te as
conchas de fogo
que trago no regaço
de minhas mãos
trémulas e famintas
de poesia.
Namibiano Ferreira
O ciclo solar. A sempre renovada esperança de cada manhã, onde brilha o fulgor vital do SOL "de vida, espanto, verdor e poesia", tangível na transmutação do signo em consentido transcendental, em troca do "fogo das maos".
ResponderEliminarBELÍSSIMO!