10 de julho de 2013

POEMA DE GOCIANTE PATISSA

Rio Catumbela (nova ponte)

É o próprio rio

Despir-me-ia à brisa
ao nível da sua nudez
azul interior

Ao aroma deste conforto
da afonia do provérbio
tudo é cibernético
também o pudor

Se a ponte estagna
virtude única
é o próprio rio
ou a massemba
ou o tambor.

Gociante Patissa,
in «Guardanapo de Papel», livro de poesia previsto para sair em 2013

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