Quando eu
morrer...
Quando eu morrer
não me dêem rosas
mas ventos.
Quero as ânsias
do mar
quero beber a
espuma branca
duma onda a
quebrar
e vogar.
Ah, a rosa dos
ventos
a correrem na
ponta dos meus dedos
a correrem, a
correrem sem parar.
Onda sobre onda
infinita como o mar
como o mar
inquieto
num jeito
de nunca mais
parar.
Por isso eu quero
o mar.
Morrer, ficar
quieto,
não.
Oh, sentir sempre
no peito
o tumulto do
mundo
da vida e de mim.
E eu e o mundo.
E a vida. Oh mar,
o meu coração
fica para ti.
Para ter a ilusão
de nunca mais
parar.
Alexandre
Dáskalos (nasceu no Huambo)
Bela poesia e bela música. Aliás o Fausto também musicou o Namoro do Viriato da Cruz.
ResponderEliminarBoa semana.
Abraço.
Sim, com toda a razao, creio que o primeiro a gravar em disco foi o Sérgio Godinho. A versao que publiquei do Namoro, é cantada por Ruy Mingas.
ResponderEliminarKandandu