É no renascer do imbondeiro
que espero a chuva radiosa
aconchegando meu passos
sobre a nudez dos dias ouroverde
que hão-de pintar as telas de sonhos
e risos amenos de crianças felizes.
É no despertar da prata tamborilando
que hão-de soar múcuas ao sabor do suor
da chuva nova a cantar as canções de Ombera.
E, o arco-íris prometido, anda tatuado
nos dentes pútridos e gelados do cometa da desgraça...
Namibiano Ferreira
Imbondeiro – baobá.
Múcua – fruto do imbondeiro.
Ombera – chuva.
Olá Namibiano, eu sou o F., da Casa de Luanda. Pelo que posso ver, você já publicou a foto. Obrigado pelo crédito.
ResponderEliminarJá que você está usando a foto, peço sua autorização para publicar o seu poema, devidamente creditado a você, claro, na Casa de Luanda. O que acha da idéia?
Um abraço,
F.
Acordo selado, meu kamba.
ResponderEliminarKandandu
leios imagens africanas em cada frase do belo poema, teu!
ResponderEliminarsentido e com sangue de vida no verso!
forte abraço
OI querido!
ResponderEliminarSua palavras me emocionam muito e eu nem sei explicar por quê.
Gosto muito de vir aqui e ficar conhecendo mais seu trabalho e visitar os blog excelentes que vc indica.
Estou precisando de um favorzinho: um poema sobre a África, pode ser seu ou de outro autor. A finalidade é utilizá-lo no dia dedicado ao continente no meu blog.
Vê se aparece lá em casa!
Xuaxuaxo
(plágio purinho do Kimdamagna)
Bjs para vc querido.
É sempre muito agradável passar por aqui...
ResponderEliminarKandandu