Irena Sendlerowa (Polónia)
Aristídes de Sousa Mendes (Portugal)
Humanos, verdadeiramente humanos
foram anjos descidos dos céus
abrindo suas asas protectoras
nos momentos do medo e da demência
aflitiva dos dias de ignomínia...
Superando sua humana condição
e contra a bestialidade das ideias
impuras, irracionais, inumanas
foram raiz de toda a diferença
bonança durante a tormenta
foram o templo, onde perseguido,
gritei: santuário!
Humanos, verdadeiramente humanos
em sacrifício de suas próprias vidas
foram a vida de gerações futuras.
Humanos, verdadeiramente humanos
superando sua humana condição
foram homens e mulheres simples e justos,
audazes heróis e, qual Deuses
olímpicos, ascendem aos céus como fachos
a arder na treva escura
iluminando a selva insana e demente
desta nossa humana iníqua loucura.
foram anjos descidos dos céus
abrindo suas asas protectoras
nos momentos do medo e da demência
aflitiva dos dias de ignomínia...
Superando sua humana condição
e contra a bestialidade das ideias
impuras, irracionais, inumanas
foram raiz de toda a diferença
bonança durante a tormenta
foram o templo, onde perseguido,
gritei: santuário!
Humanos, verdadeiramente humanos
em sacrifício de suas próprias vidas
foram a vida de gerações futuras.
Humanos, verdadeiramente humanos
superando sua humana condição
foram homens e mulheres simples e justos,
audazes heróis e, qual Deuses
olímpicos, ascendem aos céus como fachos
a arder na treva escura
iluminando a selva insana e demente
desta nossa humana iníqua loucura.
Namibiano Ferreira
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