Choram as janelas o crepitar das chuvas
e eu perco-me sozinho no latejar solidão
das temporas esquecidas do tempo.
Rodopio pensamentos na espiral
ansiada no calcanhar dos minutos
que hão-de trazer Tchuvombera
e nesta infecciosa latência, vaga e vazia
de esperanças, reganho minhas forças
titânicas-telúricas nas curvas doces do teu corpo
fortaleza, cais bonança, reserva de todas as líricas
escondidas e ainda mal adivinhadas.
Namibiano Ferreira
As infeciosas lactências, apresentam se poderosas,
ResponderEliminartalvez porque transportem consigo,
as reservas de uma afectividade,
que corre o risco de num maior e frio mecanicismo se transformar.
Xaxuaxo
Caro Namibiano,
ResponderEliminarNão encontro outro local para o contactar. Estou em contacto regular com o site "Lupango da Jinha" e encontrei ali um poema seu que pedi à Jinha para me autorizar a sua inserção no meu blogue. Não conhecia ainda este que encontrei agora por acaso.É que acontece que também eu, tenho um poema "contratados" que até já recebeu diversos prémios internacionais e achei interessante a coincidência. Neste momento o meu blogue está em reestruturação mas será um prazer tê-lo como visitante.É o "http://infinito-kalahari.blogspot.com"(não inclua as "aspas". Entretanto, se quizer ver, acabadinho de ser editado no blogue "Mhario Lincoln br" este poema, pode dar-me esse prazer. Irá também encontrar muitos trabalhos no blogue "palavras todas as palavras " e no"s "autores.com.br". Permita-me agora inclui-lo na lista dos meus sites favoritos. Também nasci no Namibe e vivi quase toda a vida em Benguela e sempre escrevi. Aqui fui jornalista em diversos jornais e revistas e na RR.Foi um prazer conhecê-lo. Kandandu.
Vera Lucia